A política brasileira e como ela pode afetar o poker no Brasil

    Estamos passando por um momento importante para o Poker no Brasil. Igor Federal, agora ex. presidente da CBTH, entidade máxima do poker no Brasil e André Akkari, campeão mundial e representante do maior site de poker do mundo vêm lutando junto ao poder legislativo para que haja uma regulamentação do esporte e que ele seja separado dos jogos de azar. Ao mesmo tempo trabalham para a conscientização da população em geral para acabar com o preconceito que ainda existe em relação ao jogo e aos jogadores em geral. Tudo isso é louvável.

    Mas temos que entender que nenhum esforço será suficiente se os parlamentares resolverem ignorar tudo e votar de acordo com algum conceito religioso arcaico ou ainda se este for contra por que pode enriquecer alguém e ser rico é ruim (Acredite, tem muitos parlamentares que pensam assim). A prática do poker, seja recreativo ou profissional depende única e exclusivamente de uma coisa: LIBERDADE!!!
O problema é quando o ESTADO resolve tratar a população como criança e privá-la de certas liberdades afirmando que ELES sabem o que é melhor para NÓS. Esse é o real problema.

    Para entender melhor vamos voltar ao ano de 1946 quando depois de uma reportagem do jornal "O Globo" onde retratava os cassinos como "Fabrica de viciados e criminosos" e em seguida a insatisfação da primeira dama, o então presidente Eurico Gaspar Dutra proibiu a prática de todos os jogos que aconteciam nos cassinos e com isso o nosso querido poker foi marginalizado.

    Para que isso não aconteça é preciso que escolhamos representantes que votem pelas liberdades individuais, independente do partido que ele faz parte. Só assim poderemos ter tranquilidade para praticar nosso esporte sem nos preocupar com o ESTADO tentando cuidar do que não é da sua competência.

E aí? Já pensou se algum fundamentalista religioso é eleito presidente e resolve proibir o poker falando que é pecado? Pois é. Isso pode acontecer!

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